Redes e Organizações na América Latina
Favor observar que as descrições dos links são retiradas da fonte original.
Redes
Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale (AIAAV)Uma rede de solidariedade que congrega, desde 2009, diversos grupos, como sindicalistas, ambientalistas, ONGs, associações de base comunitária, grupos religiosos e acadêmicos do Brasil e do mundo.
Movimento Mesoamericano contra o Modelo Extrativista Mineiro
Estratégias para a defesa da terra.
Muqui
Somos uma rede de instituições peruanas que, atuando local, regional, nacional e internacionalmente, defende e promove o reconhecimento, o respeito e o exercício dos direitos das comunidades e populações, bem como o desenvolvimento sustentável em áreas de mineração, abordando suas implicações sociais, ambientais e culturais.
Mutantia
Mutantia é uma plataforma com contribuições críticas e construtivas, em sua maioria vindas de fora da Europa. Devido às múltiplas crises do nosso tempo e às informações monótonas na mídia, temos a tarefa de criar um contrapeso, já que o mundo não consiste apenas na Europa, Estados Unidos, Rússia, China e Oriente Médio.
Não à Mina
Assembleia autoconvocada de bairros contra a mina de Esquel.
Observatório de Conflitos de Mineração na América Latina (OCMAL)
O OCMAL sistematiza as informações disponíveis entre as organizações, identifica as necessidades particulares de cada organização e propõe e executa tarefas para satisfazer essas necessidades. O Observatório busca fontes de informação para as diversas organizações utilizarem e novos espaços ou redes para fortalecer o trabalho das organizações envolvidas e aumentar seu impacto.
Olhares críticos sobre o território a partir do feminismo
Somos ativistas entusiasmadas e enérgicas, que acreditam na transformação e no poder de pensar sobre a vida em comum. Nascemos em diferentes países do mundo (Equador, México, Espanha, Brasil, Uruguai) e nos encontramos em Quito há 5 anos, um lugar que se tornou nosso espaço para articulações. Nós nos encontramos em primeiro plano no feminismo latino-americano e caribenho como um lugar de luta, de invenção, de criação, de transformação e de pensamento. Nossos olhares tecem o vínculo entre diversos corpos e terras.
Rede Igrejas e Mineração
A Rede Igrejas e Mineração é um espaço ecumênico, formado por comunidades cristãs, equipes pastorais, congregações religiosas, grupos de reflexão teológica, leigos, bispos e pastores que procuram responder aos desafios dos impactos e violações dos direitos socioambientais causados pela mineração nos territórios onde vivemos e trabalhamos.
Rede Latino-Americana de Mulheres Defensoras dos Direitos Sociais e Ambientais
A Rede Latino-Americana de Mulheres Defensoras dos Direitos Sociais e Ambientais é uma organização de mulheres que influencia políticas, projetos e práticas que contribuem para a defesa dos direitos de nossos povos, da natureza e dos direitos sociais que são violados por projetos de mineração extrativista e que afetam diretamente as mulheres.
Sim à Vida, Não à Mineração
Nós defendemos a Vida em nosso Planeta - porque ela está cada vez mais ameaçada. Defendemos a Solidariedade - com nossa Terra, com as comunidades humanas e com todos os seres vivos com os quais compartilhamos o mundo. Defendemos Você - os milhões de pessoas ao redor do mundo que decidiram dizer "Basta!". Defendemos as Comunidades - todos aqueles, em todo o mundo, que lutam por seus territórios ancestrais, campos, pescarias, pastagens, terras selvagens, terras sagradas, rios, vilarejos e casas. Nós defendemos aqueles que se sentem responsáveis pelo legado que deixamos para as gerações futuras.
Organizações
Ação Ecológica (Equador)Somos uma organização horizontal, sem hierarquias, onde as decisões são tomadas coletivamente. Não há cargos (exceto para funções administrativas) e cada membro é responsável por uma campanha. As questões abordadas são os impactos gerados pela extração de petróleo, mineração, pesca de camarão, silvicultura, floricultura, biotecnologia, bioprospecção e biopirataria.
Água para Todos (México)
O Comitê Coordenador Nacional Água para Todos, Água para a Vida é um processo de organização e articulação autônomo, amplo e inclusivo, que envolve povos nativos, organizações sociais, trabalhadores, sistemas de gestão comunitária da água e pesquisadores comprometidos com a construção de uma boa governança da água e do território (as bacias hidrográficas), como visualizamos em nossa Iniciativa Cidadã para uma Lei Geral da Água.
Aliança Territorial Mapuche (Chile)
Em seu significado original, a palavra MAPUCHE é formada pela junção de MAPU (o conjunto espacial que inclui a terra e seus componentes) e CHE (pessoa ou pessoas em sua dimensão coletiva). Os mapuches são um povo autorreconhecido que historicamente habita os territórios localizados na zona centro-sul dos atuais estados nacionais chilenos e argentinos (Gulumapu e Puelmapu, respectivamente).
Assembléia de Iniciativas e Defesa Ambiental de Veracruz, LAVIDA (México)
LAVIDA é um espaço plural para que os cidadãos se reúnam, analisem, denunciem e apresentem propostas contra a devastação ambiental e em defesa do direito a um ambiente saudável.
Associação para o Desenvolvimento Econômico Social, ADES (El Salvador)
Santa Marta ADES é um espaço harmonioso de convivência e prática de valores como a democracia participativa, a equidade de gênero e o respeito intergeracional. Também é um espaço onde se promove a participação consciente, organizada e crítica da população na defesa de seus direitos. Todo o trabalho será determinado pela concepção institucional da educação popular.
Associação Maia UK'UX B'E (Guatemala)
Somos uma organização de povos e comunidades maias que dialoga com diferentes atores da sociedade civil e de Estados em nível nacional e internacional, criando e promovendo uma corrente política para a reconstrução do Tinamit Mayab', que contribui para o fortalecimento do projeto político maia.
Caminhantes (Equador)
O objetivo da Caminhantes é contribuir para uma perspectiva mais ampla e plural de ação e defesa das comunidades, organizações sociais e coletivos da sociedade civil que protegem os territórios e a natureza.
CENSAT Água Viva (Colômbia)
CENSAT Água Viva busca alternativas teóricas, políticas, metodológicas e técnicas para o desenvolvimento e para os problemas relacionados à saúde, ao trabalho e ao meio ambiente. Nós defendemos a construção de sociedades sustentáveis.
Centro de Formação e Defesa dos Direitos Humanos e Indígenas A.C. (México)
Nosso objetivo é contribuir para as autonomias indígenas na região e para a validade de seus direitos, com ênfase na luta contra o racismo ambiental, na defesa de seus territórios e de seus bens naturais comuns.
Coletivo Casa (Bolívia)
Apoiamos o fortalecimento das organizações sociais que defendem direitos ambientais por meio do fortalecimento das capacidades de liderança a partir da ecologia política e da gestão de conflitos socioambientais.
Coletivo Oaxaqueño em Defesa da Terra e da Água (México)
O Coletivo Oaxaquenho em Defesa da Terra e da Água foi formado em 2009 como um espaço plural, diversificado e proposital composto por organizações civis, sociais e comunitárias com atividades destinadas a fortalecer a resistência e gerar propostas das comunidades e povos em defesa de suas terras, territórios e recursos naturais.
Coletivo Tecendo Saberes (Peru)
O Coletivo Tecendo Saberes é um grupo autônomo de pesquisa militante e educação popular, a partir do qual procura fortalecer as lutas por um novo Peru em um novo mundo.
Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração (Brasil)
O Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração foi lançado no dia 29 de maio de 2013, em Brasília. Formado por diversas organizações da sociedade civil, como o Instituto Socioambiental, a Confederação Nacional do Bispos do Brasil (CNBB), Movimento pela Soberania Popular na Mineração , Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (Conaq), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Rede Justiça nos Trilhos (JNT), entre outras. Ao todo 48 organizações estiveram presente no lançamento, atualmente o Comitê é formado por mais de 100 organizações. E desde sua criação, tem como objetivo “ser mais uma voz no debate sobre o novo Código Mineral, para além do governo e das empresas”.
Construindo Novos Espaços (Chile)
Somos um grupo de mulheres feministas em busca de novas visões nos campos da espiritualidade, teologia feminista e ecofeminismo. Somos movidas pela política, o universo, o corpo, a cultura e a vida cotidiana. Somos parte do movimento feminista e de outros movimentos sociais.
Decoin (Equador)
A Decoin foi fundada em janeiro de 1995 como uma organização ambiental de base para encontrar maneiras de conservar a biodiversidade na área da Intag no noroeste do Equador.
GRUFIDES (Peru)
Somos uma organização não governamental que trabalha pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, enfatizando a sustentabilidade ecológica, o direito à água, à economia solidária, à equidade de gênero e ao diálogo intergeracional, como parte da construção de uma boa vida.
Justiça nos Trilhos (Brasil)
No final de 2007 uma coordenação de movimentos, associações e cidadãos começou a interrogar-se sobre a maneira mais eficaz e justa para cobrar da Vale do Rio Doce uma justa compensação pelos danos causados ao meio-ambiente e à população que vive nas áreas atravessadas pela sua ferrovia.
Modatima (Chile)
A Modatima é uma organização nascida em 2010 na província de Petorca, região de Valparaíso, com o objetivo de defender os direitos de camponeses(as), trabalhadores(as) e habitantes da região, que, desde os anos 1990, têm sido afetados(as) pelo roubo e açambarcamento de águas por empresas agrícolas em conluio com políticos.
Modevite (México)
Somos homens e mulheres teseltales, tsotsiles e ch'oles, de 13 municípios da região serrana e da floresta no estado de Chiapas. Somos pessoas de fé da Diocese de San Cristóbal de las Casas, um grupo que reflete sobre a realidade sócio-política de nossas comunidades: Huixtán, Oxchuc, Ocosingo, Altamirano, Chilón, Sitalá, Yajalón, Tenejapa, Cancuc, e os município de Candelaria de San Cristóbal, Palenque e Chicomuselo.
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB (Brasil)
Somos atingidos e atingidas por barragens. Vivemos do suor de nosso trabalho e na esperança de dias melhores para todos os filhos e filhas da nossa pátria. O Movimento dos Atingidos por Barragens tem uma longa história de resistência, lutas e conquistas. Nasceu na década de 1980, por meio de experiências de organização local e regional, enfrentando ameaças e agressões sofridas na implantação de projetos de hidrelétricas. Mais tarde, se transformou em organização nacional e, hoje, além de fazer a luta pelos direitos dos atingidos, reivindica um Projeto Energético Popular para mudar pela raiz todas as estruturas injustas desta sociedade.
Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM) (Brasil)
O MovSAM é um movimento socioambiental que atua contra a destruição e as ameaças às águas (superficiais e subterrâneas) e às serras de Minas Gerais.
Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM (Brasil)
O MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração surge de uma acumulação da experiência de espoliação histórica da mineração no Brasil, alinhada às últimas lutas amazônicas em torno da expansão da mineração na região de Carajás e outros pontos da Amazônia. É no Norte do Brasil, sobretudo, que camponeses, nas suas mais vertentes faces: quilombola, indígena, ribeirinha, cabocla, camponês de fronteira (que já migrou de outros espaços), acirram desde o final dos anos de 1990 com maior intensidade contra os projetos de exploração e escoamento da mineração. São eles, e principalmente nas áreas de mineração do Brasil, que serão prejudicados pelo desapossamento territorial de um capital em crise estrutural, que encontra na natureza (terra, água, minério) uma acumulação extraordinária para manutenção de seus lucros.
Movimento Rios Vivos (Colômbia)
O Movimento Rios Vivos é uma associação de organizações sociais de base das subregiões ocidentais de Antioquia. Atualmente, organizações identificadas como afetadas pelo megaprojeto Hidroituango e ameaçadas pela Hidroespiritusanto, dezenas de micro projetos hidrelétricos, linhas de transmissão e projetos de mineração especialmente de propriedade da Continental Gold são parte do processo.
Observatório Latino-americano de Conflitos Ambientais, OCLA (Chile)
OLCA é uma organização que acompanha comunidades em conflito sócio-ambiental, que, em condições de profunda assimetria, enfrentam um modelo econômico predatório imposto a seus territórios.
Rede Brasileira de Justiça Ambiental (Brasil)
A Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA) é uma articulação de grupos e pessoas atuantes contra o racismo e as injustiças ambientais. Somos organizações da sociedade civil, movimentos sociais, movimentos comunitários no campo e na cidade, setores acadêmicos, além de profissionais e militantes que vivenciam, testemunham e combatem violências sociais e ambientais do desenvolvimento brasileiro. Existimos como um fórum de discussões, denúncias, mobilizações e articulação política. Nossos objetivos são a denúncia de racismo e injustiça ambiental, bem como a proposição de políticas de promoção de justiça ambiental focadas em proteger grupos vulnerabilizados da distribuição desigual de impactos ambientais. Também trabalhamos para potencializar ações desenvolvidas pelos nossos membros, quando voltadas para a resistência a violações socioambientais. Estão em nosso arco de diálogo e alianças: comunidades tradicionais, camponesas e urbanas; movimentos populares indígenas e quilombolas, de pescadores/as artesanais e feministas; redes e articulações socioambientais de direitos humanos; pastorais sociais; lideranças espirituais de matriz africana; além de movimentos de afirmação e defesa dos territórios em toda sua diversidade política, econômica e sociocultural.
REMA Mulheres (México)
As mulheres em nossos territórios são vítimas da violência colonial, racista e patriarcal que procura apropriar-se de nossos corpos e de nossa capacidade reprodutiva para assegurar o controle dos territórios. É por isso que na REMA Mulheres nos organizamos para compartilhar informações com mulheres que ainda não tiveram a experiência destes projetos de morte. Nós as sensibilizamos sobre os danos que afetam principalmente as mulheres e as apoiamos para fortalecer sua organização nos territórios para a defesa da vida.
Saramanta Warmikuna, Filhas do Milho (Equador)
Filhas da Mãe Terra. Irmãs defensoras da natureza, da vida e da sabedoria dos povos.