Oil Barrel / Barril de petróleo / Barril de petróleo
1 media/MERE-Hub-2_thumb.jpg 2019-10-17T06:49:47-07:00 KAIROS: Canadian Ecumenical Justice Initiatives bf0534f5d1fda18d906115c08e7036b11e814a85 34927 4 An oil barrel belonging to a major corporation in the foreground toppled over next to water source. / Un barril de petróleo perteneciente a una corporación reconocida que se volcó junto a una fuente de agua. / Um barril de petróleo pertencente a uma grande corporação abandonado ao lado de uma fonte de água. plain 2021-05-06T10:42:53-07:00 KAIROS Canada KAIROS: Canadian Ecumenical Justice Initiatives bf0534f5d1fda18d906115c08e7036b11e814a85This page is referenced by:
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2019-10-21T07:36:25-07:00
Responsabilidad Empresarial
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Una introducción general acerca de la responsabilidad empresarial del sector extractivo canadiense
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2021-05-06T11:04:14-07:00
Durante casi cuatro décadas, la especulación financiera, los acuerdos de libre comercio entrelazados con la desregulación sancionada por el estado, la promoción del consumo como motor económico nacional y el cambio simultáneo hacia la obsolescencia planificada como estrategia de producción, todo impulsado por la incesante sed de las corporaciones transnacionales por un nivel cada vez mayor de ganancias y la desinversión estatal general de sus responsabilidades sociales han exacerbado el alcance y la escala del extractivismo por todo el mundo.
Para complicar las cosas, las instituciones financieras mundiales, como el Fondo Monetario Internacional (FMI) y el Banco Mundial (BM), comenzaron a abogar para que los "países en desarrollo" implementen políticas económicas nacionales basadas en un conjunto de principios denominados "el Consenso de Washington." Estos principios priorizaron la macroeconomía que aflojó las barreras al comercio internacional y redujo la cantidad de dinero que los estados gastan en servicios sociales. Los países considerados "en desarrollo" han debido implementar esta última iteración del capitalismo, el neoliberalismo, a través de estas políticas de préstamo. Sin la adopción de programas de ajuste estructural diseñados con ideales neoliberales en mente, los países no han podido obtener préstamos internacionales. La adopción del neoliberalismo abrió efectivamente las fronteras al extractivismo, como practica transnacional, ahora entendida como uno de los principales impulsores del desarrollo económico nacional.
No hay mejor país que personifique esta última versión del capitalismo que Canadá. Según el Gobierno de Canadá, más de la mitad de las empresas mineras del mundo tienen su sede en Canadá. Los estímulos fiscales y regulaciones federales hacen de Canadá una base atractiva para las corporaciones que buscan establecer operaciones mineras no solo a nivel nacional sino también internacional.
Desafortunadamente, el poder global de Canadá en el sector extractivo también está vinculado a las violaciones de los derechos humanos y ambientales y su impunidad, una realidad que se ve agravada por el hecho de que, a nivel mundial, los proyectos generalmente se encuentran en o cerca de las comunidades indígenas. Con demasiada frecuencia, los proyectos extractivos provocan derrames, contaminación de fuentes de agua fresca y destrucción de hábitats. Las comunidades indígenas que tienen derecho a participar en los espacios de toma de decisiones con respecto a los megaproyectos son criminalizadas, hostigadas o atacadas físicamente cuando exigen ser consultadas, rechazan un proyecto a través de procesos democráticos o llaman la atención sobre los impactos negativos del extractivismo. La policía local y el personal de seguridad privada vinculados al sector extractivo, ya sea una empresa patriz o sus subsidiarias, son contratados de manera rutinaria para difundir conflictos sobre el territorio.
Al mismo tiempo, a nivel mundial, ha habido un aumento alarmante en el número de personas defensoras de los derechos humanos asesinadas. Según Frontline Defenders, más de 300 personas defensoras fueron asesinadas en todo el mundo en 2019. Cuarenta por ciento de las personas defensoras asesinadas fueron atacadas por su trabajo protegiendo sus derechos colectivos y el medio ambiente, y Colombia las Filipinas, donde KAIROS tiene alianzas con organizaciones de base, representan aproximadamente el 50% de los asesinatos denunciados.
Es imperativo que el Gobierno de Canadá trabaje activamente para establecer una legislación y regulación que responsabilice al sector privado canadiense cuando no cumpla con las leyes locales, nacionales e internacionales de derechos humanos y ambientales cuando opere en el extranjero, ya sea directamente o a través de subsidiarias. Para lograr esto, el Gobierno de Canadá debe:- otorgar a una Defensoría independiente el poder de investigación completo,
- promulgar legislación que requiera que las agencias canadienses y las corporaciones de la corona emprendan la debida diligencia de manera transparente y que no oscurezca los resultados,
- y no financiar, asegurar o apoyar a las empresas que han sido encontradas de haber sido involucradas en abusos ambientales y de derechos humanos en sus operaciones comerciales.
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2021-05-06T10:37:22-07:00
Responsabilidade Empresarial
6
Uma visão geral sobre a necessidade de responsabilidade empresarial do setor extrativo canadense
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2021-05-06T11:36:19-07:00
Durante quase quatro décadas, a especulação financeira, os acordos de livre comércio entrelaçados com a desregulamentação sancionada pelo Estado, a promoção do consumo como um motor econômico nacional e a mudança simultânea para a obsolescência programada como estratégia de produção - tudo isso impulsionado pela sede incessante das corporações transnacionais por margens de lucro cada vez maiores e pela negligência do Estado em relação a suas responsabilidades sociais - exacerbaram o alcance e a escala da extração de recursos em todo o mundo.
Para piorar, instituições financeiras mundiais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird), começaram a defender que “países em desenvolvimento” implementassem políticas econômicas nacionais baseadas em um conjunto de princípios denominados "Consenso de Washington". Esses princípios priorizavam a macroeconomia que afrouxava as barreiras comerciais internacionais e diminuía a quantidade de dinheiro que os Estados gastavam em serviços sociais. Os países considerados "em desenvolvimento" eram obrigados a implementar esta última iteração do capitalismo, o neoliberalismo, através de políticas de empréstimos condicionados. Sem a adoção de programas de ajuste estrutural projetados com os ideais neoliberais em mente, os países não poderiam obter empréstimos internacionais. A adoção do neoliberalismo efetivamente abriu caminhos para a extração transnacional de recursos em larga escala, agora entendida como um dos principais motores do desenvolvimento econômico nacional.
Não há país melhor do que o Canadá para representar a personificação dessa forma de capitalismo baseado na extração de recursos. Segundo o Governo do Canadá, mais da metade das empresas mineradoras do mundo estão sediadas no Canadá. Os incentivos fiscais e a regulamentação federal fazem do Canadá uma base sedutora para as corporações que procuram estabelecer operações de mineração não apenas a nível nacional, mas também internacional.
Infelizmente, a proeza global do Canadá no setor extrativista também implica em violações de direitos humanos e danos ambientais, muitas vezes impunes. Tal realidade é agravada pelo fato de que, globalmente, os projetos extrativistas são tipicamente desenvolvidos em comunidades indígenas ou nas proximidades. Na maior parte das vezes, os projetos extrativistas provocam derramamentos, contaminação de fontes de água doce e destruição de habitats. As comunidades indígenas, que têm o direito de se envolver em espaços de tomada de decisão sobre megaprojetos, são criminalizadas, assediadas ou atacadas fisicamente quando exigem ser consultadas, rejeitam um projeto por meio de processos democráticos ou chamam a atenção para os impactos negativos da extração de recursos. As polícias locais e os grupos de segurança privada ligados às empresas do setor extrativo ou suas subsidiárias são rotineiramente contratados para difundir conflitos sobre a terra e a água.
Ao mesmo tempo, globalmente, tem havido um aumento alarmante no número de defensores dos direitos humanos mortos. De acordo com a Frontline Defenders, mais de 300 defensores foram mortos em todo o mundo em 2019; quarenta por cento dos defensores mortos foram alvo de seu trabalho protegendo direitos coletivos e o meio ambiente. A Colômbia, o México e as Filipinas, onde a Kairos tem parcerias com organizações de base, são responsáveis por cerca de 66% dos assassinatos relatados.
É imperativo que o governo do Canadá crie leis e regulamente a responsabilização do setor privado canadense quando este não cumpre as leis locais, nacionais e internacionais relativas a direitos humanos e meio ambiente quando opera no exterior, seja diretamente ou através de subsidiárias. Para isso, o Governo do Canadá deve:
- conceder a um(a) ombudsperson independente todo o poder de investigação;
- promulgar legislação que exija que as agências canadenses e corporações da Coroa empreendam devida diligência de forma transparente e sem obscurecer os resultados;
- não financiar, possuir ou apoiar empresas que tenham sido consideradas responsáveis por abusos ambientais e de direitos humanos em suas operações comerciais.