INTERVIEW 33 | 45:xx
1 2016-03-29T16:39:03-07:00 Onda b86d8b9ff51cdbb9a292b5a3d9ea13e8fba7795a 8864 1 Um grupo pequeno, principalmente quando não são pessoas treinadas, que não tem também essa atenção assim para uma coisa emocional, é muito difícil, não acontece nada, simplesmente (incompreensivel) assim... e essa é uma, por isso que eu prefiro grupos maiores. Por exemplo, vamos dizer, assentamento lá com 500 pessoas. Eu ia subdividir eles também em grupos - e claro, não como facilitador vocês, vocês, vocês, mas vê uma forma ... eu não tenho agora uma ferramenta assim, mas procurar uma forma de não trazer mais dinâmica ainda para o grupo; querendo dizer, achar uma forma que ninguém pode se sentir não escolhido. #01:59:38-4# Na educação física na escola, com certeza vocês conhecem time de vôlei - tudo bem: esses dois vão escolher e no final tem os últimos assim; e esse é um sentimento que a gente permanentemente ensina na escola. "Você tirou uma nota boa; você é um fracasso pois você tirou uma nota baixa". E você leva isso pessoal e acredita nisso e leva isso para a vida adulta. Então a gente tem que ser bem consciente o que a gente está fazendo como facilitador, qual o tipo de dinâmica além daquilo que já existe, a gente está, com nossas metodologias, causando no grupo... então eu ia procurar uma forma, talvez não verbal, seria... mas eu não sei se eles seriam disponíveis para isso. Uma vez que eu fiz, uma vez, num grupo de mulheres, que a gente fez um exercício super íntimo, super super íntimo e era para sempre 4 mulheres se achar dentro de um grupo. E a gente andou com música e a gente sempre formou grupinhos e só sentimos como é que a gente está se sentindo agora nesse círculo aqui, aqui, aqui. E aconteceu. Não sei se isso podia ser uma boa ferramenta, ou outras coisas também, talvez um pouquinho tipo World Café... eu estou fantasiando agora assim, só que no World Café, temos a mesa, normalmente temos umas 10 pessoas numa mesa e nesse caso, para não ter demasiado grupos, talvez grupos de 50 no máximo, vê e talvez mudando... e aí tem várias constelações e a gente fala assim "tá, agora a constelação que está de momento, a tua constelação, que nós vamos experimentar por meio ano e depois muda. Aí não tem ninguém sobrando e você não fica fixo só nesse grupo, mas você vai mudar depois de um tempo, você vai ter as chances de ver outros. Como não são tantos grupos - são 10 grupos... como é que é, a gente falou 50... então são 10 grupos, então você vai mudar o grupo e quase com certeza alguns do seu grupo antigo você vai encontrar outra vez lá, tem uma continuidade também... então sei lá, isso... alguma coisa nesse sentido. Isso são coisas que eu adoro de desenvolver e ... #02:02:33-2# Bruno: É muito legal, é legal entender o que está por trás da seleção, não necessariamente qual é a estratégia, mas qual é o fim que a gente quer chegar e aí tentar adaptar sempre tendo em vista os perigos e tal, mas tentar adaptar ao grupo, eu acho que isso é uma coisa muito legal assim e eu vejo isso muito nas respostas "Ah eu não sei a estratégia, mas eu faria mais ou menos isso", então já dá um norte para ali você conseguir desenvolver. Eu acho isso muito interessante, assim, essa maleabilidade de interagir com o ambiente que você está, de não falar "ah Dragon Dreaming o passo 3 é esse aqui, não posso fazer diferente", mas ter essa flexibilidade. Eu queria só perguntar uma outra coisinha também.. #02:03:19-2# Ita: Pera aí, pera aí, falta uma coisa que é super importante. E eu faria encontros com todos com regularidade. Exatamente isso que eu estou achando que "we're missing here". Eu estou sentindo falta disso tá, com mais regularidade, com mais foco, com mais clareza, assim, tudo bem. Cada semana ou de 15 em 15 dias os grupos se encontram entre eles - de 30 a 50 pessoas - e uma vez por mês, talvez, no máximo 4 vez por ano, o grupo inteiro - e de preferência com facilitação por fora. #02:04:05-6# Bruno: De pessoas externas à comunidade? #02:04:07-7# Ita: De pessoas externas, embora dito, mas não tem tantas pessoas assim... e talvez não tem que ser alguém de fora, mas pode ser alguém com outras habilidades. O Art of Hosting é muito normal no Brasil no momento. "Art of Hosting" que é uma facilitação quase sem intervenção que para mim não é o ideal, mas antes de não acontecer, wow... (risadas) plain 2016-03-29T16:39:03-07:00 Onda b86d8b9ff51cdbb9a292b5a3d9ea13e8fba7795aThis page is referenced by:
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6.2 | Building a common vision among assentados can support the maintenance of cooperative collective dynamics
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<<< 6.1 | The power of example can be an effective means for the transition to more sustainable practices
Evidence from ecovillages indicates that sustaining a community throughout time can be facilitated by the presence of a common vision, as it can aid in the resolution of interpersonal conflicts and in the creation of a common background that facilitates common agreements [7:86, 45:01].
As an ecovillager said,
This is a lesson brought not only by ecovillages but also by assentamentos. In the pre-establishment phase, during encampment, there is a strong common vision of fighting to obtain their own piece of land, which contributes to stronger cooperative collective dynamics [7:32]. However, once the land is obtained, this common vision disappears and is usually not replaced by another. This lack of shared vision seems to be correlated with a progressive decrease in cooperative collective dynamics; in those assentamentos where a common vision apparently remained present, cooperation seems to be higher—like in Terra Vista or COPAVA. As an interviewee stated, the shorter the encampment phase, the more fragile is the "community"; the longer the period of encampment, the higher the chances of having people that will later become MST leaders [11:52].“first you have to create a vision [...] you have to know what the community is for. And only then you can decide if something is really against the vision, and only [these] objections are accepted. The emotional 'no, I don't want it because I'm afraid of something', this doesn't count anymore” [51:27].
Therefore, in order to endure, assentados in the encampment phase could determine a common vision that can persist after an assentamento’s establishment—a vision other than “conquering land”. As an interviewee said,
This vision, however, should be broad enough to be consistent with a wide diversity of individual views and to allow for adaptation [49:14]. It also needs to be specific enough to serve as an anchor for identity and an end-of-line criterion in collective decision-making. To obtain that, assentados could engage in activities—facilitated by professional group moderators—where they could collectively deal with conflicts, discuss the present and future, and arrive at a decision supported by consensus.“if people come together to occupy a land, and from the very beginning they have this vision of having their own plot, their own house, and their own garden, then I actually think it's a challenge to switch to this communal idea later on” [41:86].
In order to maintain a common vision across time, assentados need spaces and tools to effectively deliberate and evaluate the vision’s consistency with their initiatives and plans. As expressed by an interviewee in Sieben Linden, keeping a common vision that does not become futile in time implies the organization of periodic plenary meetings in which the vision is brought to the fore:
“Why are we doing this? Why are we trying so hard? What is the effect we want to cause in the world?" [45:03].
Ecovillages’ experiences indicate that a successful process of common-vision creation and maintenance is far from being intuitive, and that new experiences could profit from accumulated know-how about its facilitation. This includes not only helping assentados define and keep a common vision, but also empowering them to better deal with interpersonal conflicts—an essential skill given that isolating themselves from others implies critical opportunity costs (i.e., losing out on the potential benefits of cooperative collective initiatives, as argued in the analysis above).
>>> 6.3 | More room for experimentation can strengthen sustainability know-how